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  • Mês de Conscientização Sobre o Tráfico de Seres Humanos

    Mês de Conscientização Sobre o Tráfico de Seres Humanos

    Janeiro é o mês de conscientização sobre o tráfico humano. Estima-se que existam mais de 27.6 Milhões de vítimas pelo mundo todo e esse problema é particularmente grave na Califórnia.

    Os traficantes de seres humanos ganham dinheiro obrigando suas vítimas a se prostituírem ou trabalharem em indústrias de setores lícitos e ilícitos como hotelaria, turismo, agricultura, limpeza, construção, jardinagem, restaurantes, fábricas, cuidadores de pessoas, salões de beleza, casas de massagem, feiras, mendicidade, contrabando e distribuição de drogas, instituições religiosas, creches e serviços domésticos. Traficantes procuram vítimas de todas as idades, gêneros, nacionalidades e classes sociais.

    Tráfico humano é um crime gravíssimo e que abusa dos direitos humanos, compromete segurança nacional e economia. “Tráfico Humano”, “Tráfico de Seres Humanos” e “Escravidão Moderna” são termos também usados para descrever esse terrível crime. É estimado que 49.6 Milhões de pessoas estejam vivendo em situações escravistas, 1 em cada 4 são crianças, 54% são mulheres e meninas, 27.6M estão em trabalho forçado e 22M estão em casamentos forçados (Walk Free).

    Durante a pandêmia o tráfico humano também aumentou. Com a economia atingida, muitas pessoas ficaram vulneráveis ao tráfico humano e os traficantes tiraram proveito das circunstâncias da pandemia. Os traficantes visavam famílias com dificuldades financeiras e ofereciam falsas promessas e ofertas de emprego fraudulentas. Na quarentena, os traficantes da Amazônia no Brasil mudaram seus padrões, enviando vítimas de tráfico sexual infantil para os aposentos privados dos traficantes ou locais específicos, em vez de enviá-las aos locais habituais onde as crianças eram vendidas a outros traficantes. Nesse documento você pode ler todo o impacto que a pandêmia causou na luta contra o tráfico humano.

    Como reconhecer tráfico humano

    Embora esta lista não seja extensa aqui estão algumas principais situações suspeitas de tráfico humano:

    • Mora com seu empregador
    • Situações precárias de moradia
    • Muitas pessoas num mesmo local
    • Não pode se comunicar com ninguém sem a presença de outra pessoa
    • Respostas parecem ser decoradas e seguem um padrão
    • Empregador tem posse dos documentos
    • Sinais de violência física
    • Submisso ou com medo
    • Assalariado ou recebe muito pouco
    • Menor de 18 anos e se prostituindo

    Se você tiver a oportunidade de se comunicar com uma potencial vítima, aqui estão algumas perguntas que podem ser feitas:

    • Você pode sair do seu trabalho se você quiser?
    • Você tem o direito de ir e vir?
    • Você já foi agredida ou ameaçada alguma vez que tentou sair?
    • Sua família sofre ameaças?
    • Você mora com seu empregador?
    • Onde você come ou dorme?
    • Você tem dívidas com seu empregador?
    • Você tem passaporte/identidade? Quem tem a posse dos seus documentos?

    Não se limite a isso, se você suspeita que alguém seja vítima de tráfico, denuncie!

    Tenha cuidado ao aceitar ofertas muito boas de emprego onde você precisa entregar seus documentos e passaporte. Pesquise a procedência da empresa, converse com amigos e familiares. Desconfie de ofertas muito boas e inclusive ofertas com promessas de mudanças de status imigratório.

    Só nos EUA no ano de 2021 a linha direta nacional de denúncia recebeu 51.073 alertas, 13.277 eram de vítimas e 10.360 casos foram identificados e 16.710 vítimas estavam envolvidas nos casos.

    Casos Demográficos

    A Linha direta apenas coleta informações demográficas de vítimas e sobreviventes em uma situação de tráfico quando apropriado. Esses números não são cumulativos, pois um caso pode envolver várias vítimas e sobreviventes. Não há dados específicos de faixa etária.

    Califórnia é o estado que possui o maior número de casos de tráfico humano. Aqui você pode ver os dados dos anos anteriores e por estado.

    Nesse link você encontra 20 maneiras de prevenir o tráfico humano, se informando, voluntariando, se conscientizando de onde vem nossos alimentos, encorajando escolas a adicionar protocolos de defesa e identificação ao tráfico humano, assistindo a filmes, falando sobre o assunto com amigos e familiares. Desta forma alertamos mais pessoas sobre o crime e como identificá-lo.

    Importante: mesmo que o estrangeiro esteja em situação migratória irregular nos EUA, é dever da autoridade policial norte-americano prestar atendimento à vítima de tráfico de pessoas. Em 2000, o Congresso norte-americano instituiu um visto especial para vítimas de tráfico de pessoas (“Victims of Human Trafficking: T Nonimmigrant status”), com o objetivo de protegê-las.

    Como ajudar uma vítima de tráfico humano

    Se você acredita que está em uma situação de tráfico humano ou tem informações sobre alguém que possa estar nessa situação, entre em contato com a U.S. National

    Human Trafficking Hotline. Em casos de perigo iminente entre em contato com 911.

    PARA DENUNCIAR a suspeita de tráfico humano para agentes federais:

    TO REPORT suspected human trafficking to Federal law enforcement: 1-866-347-2423

    Se VOCÊ É VÍTIMA de tráfico humano:

    To GET HELP from the National Human Trafficking Hotline: 1-888-373-7888 or text HELP or INFO to BeFree (233733)

    Mais informações nesses links abaixo:

    Human Trafficking hot line – recognizing the signs

    State Gov – about human trafficking

    20 ways you can help fight human trafficking

    What is trafficking in persons

    Dia da conscientização contra o tráfico humano (português)

    Human trafficking statistics

    Blue Campaign

    Walk Free

  • BRAVE no ‘Américas no Ar’ da Record Internacional

    BRAVE no ‘Américas no Ar’ da Record Internacional

    A reportagem do programa “Americas no Ar” entrevistou Angela Teodoro, a fundadora do BRAVE para conhecer mais sobre a nossa história e missão. A conversa abordou o papel do BRAVE durante a pandemia e os exemplos de como as participantes da nossa comunidade apoiam umas às outras.

  • Reconhecendo BRAVES que fazem a diferença e deixam suas marcas na comunidade

    Reconhecendo BRAVES que fazem a diferença e deixam suas marcas na comunidade

    Quando mulheres ajudam umas às outras, coisas incríveis acontecem. Conheça duas das muitas histórias de conexão e apoio entre participantes do BRAVE, dois exemplos de que juntas chegamos mais longe.

     

    Luciana Balico nomeou Erika Numa. Quando a Luciana foi reconhecida com uma bolsa de estudos do CAPES, ela não sabia como se manter em uma região tão cara quanto a Bay Area, mas por meio do BRAVE ela conheceu a Erika e hoje elas são roommates.

     

    “Quem respondeu a minha necessidade por moradia foi a Erika Onuma, uma brasileira que faz parte dessa comunidade das Braves. Ela viu meu post, me chamou no privado, fizemos um facetime para nos conhecermos melhor e ela me acolheu em sua casa no dia 1 de setembro deste ano. Com a ajuda das Braves e da Erika, estou conseguindo equilibrar as contas e realizar o sonho de fazer parte do meu PhD numa das top universidades do mundo. Só a agradecer a minha nova roommate e as Braves.”

     

    Danielle Barg nomeou Fernanda Fell. Depois de anos pesquisando e escrevendo sobre comportamento alimentar, cultura das dietas, insatisfação corporal feminina, padrões de beleza e pressão estética, a Danielle não sabia como poderia usar todo esse material. Foi quando ela conheceu a Fernanda que, assim como a Danielle, é jornalista. Juntas, elas perceberam que esse projeto tinha o potencial de virar um livro. Depois de muito trabalho, o livro “Além do Like” nasceu. Confira: https://www.alemdolike.com.br/.

     

    “Eu estava fuçando no Brave e achei um post da Fê Fell, fiquei feliz só de encontrar uma jornalista que também estava se aventurando em um país estrangeiro. Entrei no site dela e foi amor à primeira vista: gostei da história dela, gostei da forma como se apresentava, da clareza do site…de tudo. […] Ela me fez enxergar que eu poderia ajudar muitas mulheres com os temas que estudei. […] Ela está acompanhando tudo e ficou super emocionada quando eu contei que consegui uma editora. Espero um dia poder encontrá-la pra poder entregar o livro em mãos!”