Autor: Equipe BRAVE

  • O que você precisa saber sobre a restrição de viagens entre Brasil e EUA?

    O que você precisa saber sobre a restrição de viagens entre Brasil e EUA?

    Atualizações

    18 de janeiro:

    • Joe Biden, que assumirá como presidente dos EUA no dia 20 de janeiro, anunciou que não irá revogar as restrições de viagem entre o país e o Brasil, após uma série de veículos de notícias informarem que a atual administração suspendeu a restrição.Essa informação também consta no site oficial da Casa Branca.
    • De acordo com a agência Reuters, Donald Trump havia suspendido nesta segunda-feira (18) restrições de viagem entre os EUA e uma série de países, incluindo o Brasil, porém uma porta-voz de Biden informou pelo Twitter que a restrição será mantida pelo novo governo.
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    • A liberação da entrada seria permitida a partir do dia 26 de janeiro, mesmo dia em que os EUA passarão a exigir teste negativo para o Covid-19 realizado com pelo menos 72 horas antes do embarque. Essa nova medida se aplica a brasileiros viajando aos EUA que possuem cidadania, green card ou conforme as exceções à restrição resumidas abaixo e detalhadas na proclamação oficial.
    • Com a transição de governos, é importante ficar alerta aos novos informes. Caso você ou familiares tenham plano de viagens, informa-se sobre as mais recentes medidas oficiais e sobre políticas de flexibilidade e cancelamento de passagens.

    (mais…)

  • Conheça novas leis que entram em vigor na Califórnia em 2021

    Conheça novas leis que entram em vigor na Califórnia em 2021

    Com o início de 2021, entram em vigor algumas novas leis na Califórnia e preparamos esse post com o resumo dos principais tópicos.

    1. Novo Salário Mínimo

    O novo valor do salário mínimo aumentou para $14 por hora, $1 por hora a mais em relação ao ano passado. Empresas com menos de 26 funcionários devem oferecer pelo menos $13. Algumas cidades, como Palo Alto, Sonoma e Mountain View, já aumentaram seu salário mínimo para $ 15 ou mais este ano.

    Os aumentos salariais por hora foram iniciados em 2016 pelo governador Jerry Brown, com uma lei que exigia que o salário mínimo obrigatório do estado fosse elevado gradualmente a cada ano, até chegar a $15/hora em 2022. O governador Gavin Newsom poderia ter suspendido esse aumento salarial devido à pandemia, mas decidiu continuar. “Não permitir que esse aumento apenas tornará a vida mais difícil para os californianos que já suportaram uma parte desproporcional das dificuldades econômicas causadas por esta pandemia”, disse em um comunicado.

    2. Expansão de benefícios de licença para cuidados com a família

    Essa nova lei (SB 1383) garante que funcionários de empresas com pelo menos 5 pessoas sejam incluídos nos benefícios de proteção ao emprego. Com isso, cerca de seis milhões de pessoas a mais terão acesso a esse benefício no estado.

    A nova lei também expande os motivos potenciais para tirar licença, tornando possível aos trabalhadores afetados pela Covid-19 tirar uma folga para cuidar de pais, irmãos ou netos.

    3. Ampliação de cobertura para saúde mental nos convênios de saúde

    A nova lei (SB 855) da Califórnia expande de forma significativa a lista de condições que as seguradoras comerciais devem cobrir. Inclui cuidados médicos necessários para todos os transtornos de saúde mental e uso de substâncias.

    4. Ampliação de créditos fiscais para trabalhadores indocumentados

    A AB 1876 permite que trabalhadores indocumentados que declararem impostos obtenham o reembolso de impostos da Califórnia para residentes de baixa renda a partir da primavera. Anteriormente, apenas famílias em que todos os chefes de família tivessem um número de Seguro Social poderiam solicitar o reembolso, conhecido como Crédito de Imposto de Renda Ganhado na Califórnia. A nova lei sancionada pelo governador permite que todos os contribuintes da Califórnia reivindiquem o crédito, independentemente de seu status de imigração.

    5. Proteções para transgêneros

    A Lei de Respeito, Agenciamento e Dignidade do Transgênero permite que pessoas transgênero, não-conformes de gênero e intersexuais encarceradas sejam alojadas e revistadas de acordo com sua identidade de gênero, e alojadas onde acharem que estarão mais seguros. Os oficiais penitenciários estaduais serão obrigados a registrar a identidade de gênero auto-relatada, pronomes de gênero e títulos honoríficos durante a admissão e período de encarceramento. A lei também proíbe que os funcionários da prisão deixem de usar os pronomes e títulos de gênero específicos de uma pessoa.

    O senador Scott Wiener, que redigiu o projeto, chamou-o de “legislação que salva vidas que protegerá as pessoas trans na prisão, especialmente as mulheres trans que estão sujeitas a altos níveis de agressão e assédio em instalações masculinas”.

    Entre outras leis que entraram em vigor está a reforma do sistema criminal (permitindo o recurso de causas com viés racial), programa de bombeiros para encarcerados e proteção contra o COVID no ambiente de trabalho.

    Fontes:

  • Vanessa Murachovsky

    Vanessa Murachovsky

     

    Olá! Meu nome é Vanessa e tenho 3 sobrenomes impossíveis de entender se não forem soletrados. Meu nome significa uma espécie de borboleta e tenho 32 anos.

    Aventura me fascina, não gosto de rotina e pessoas carinhosas me atraem. Sou viciada em brigadeiro e pôr do sol, gosto de registrar detalhes que poucos enxergam.

    Sou brasileira, de São Paulo. Acostumada com os arranha-céus, restaurantes badalados até 3h da manhã e grudadíssima na minha família, parecia pouco provável que eu me adaptasse a uma vida no subúrbio.

    Sou dentista de formação, especialista em pediatria e prótese estética, cliniquei em São Paulo por quase 10 anos. Aquela rotina casa-clínica-estágio-hospital parecia me ocupar bastante para não pensar muito no que me incomodava: quando as asas da borboleta vão voar para sua próxima aventura?

    Até  quando meu marido (noivo na época) veio com a ideia de passarmos 2 anos em Berkeley para ele fazer sua pós-graduação. Na mesma hora eu falei: olha, acho que não vai dar certo, não quero morar longe de ninguém, melhor cada um seguir seu caminho. Carinhoso do jeito que é, foi pouco a pouco me convencendo da ideia louca de nos mudarmos para Califórnia.

    Casei de véu e grinalda e, logo depois que cheguei da lua de mel, mudamos aos trancos e barrancos, por livre e espontânea vontade. Cheguei em Berkeley no dia 1o de Janeiro de 2016, e naquele dia bem gelado tentamos fazer daquela pequena cidade estilosa, nosso novo lar.

    Como eu não podia exercer minha profissão nos EUA, resolvi abrir minha cabeça e me inscrevi em vários cursos na UC Berkeley, um deles era de fotografia para iniciantes. Estava animada, porém com medo de não entender nada. Para minha surpresa, meu mundo se abriu e consegui unir a fotografia com o que eu mais gostava na odontologia pediátrica (estar com crianças e psicologia).

    Os dois anos iniciais passaram e nossa decisão de continuar aqui foi fortalecida  com a proposta vinda do trabalho do meu marido. Logo após o curso, fui a um evento para brasileiros focado em pequenos negócios, e naquele dia a fotografia tornou-se minha nova profissão.

    Eu fiquei completamente encantada em poder contar uma história com meu olhar, eternizar momentos tão únicos para toda a eternidade, e espalhar alegria e amor com meu trabalho como toda geminiana gosta de fazer! A partir do momento em que comecei a trabalhar cada vez mais, pude sentir a criatividade brotar a cada instante, a paixão pelo retrato e tudo o que significa a experiência da foto.

    Estudei muito sobre psicologia por trás da foto, como contar uma história, roteiro, cenário, psicologia das cores, posições, direção, edição, e juntei com o que eu acho de mais importante: conexão!

    Amor gera amor, respeito gera respeito e gentileza gera gentileza. Gosto da conexão que crio com cada família, e a partir daí, deixo o momento fluir para fotografar com carinho o que mais gosto: fotos com emoção.

    Acredito que toda história é linda e deve ser contada da maneira mais genuína possível, sempre com um olhar gentil a cada pessoa.

    O que eu aprendi  mudando para cá? Que além de a Califórnia ter as estações do ano lindas e bem definidas, que o chocolate quente da Ghirardelli aquece muito em dias de inverno e que o Bart na hora do rush é insuportável, aprendi que meu sotaque de brasileira significa coragem e que sonhos se tornam realidade. Nunca imaginei que como imigrante fosse começar uma carreira do zero (que eu amo do fundo do meu coração), que iria fotografar famílias de todas as nacionalidades, vivenciar momentos lindos, conhecer pessoas incríveis, ser convidada para fotografar outros países à convite de consulados e fazer fotos para a Panasonic.

    Aprendi a balancear as asas que tenho em mim e as raízes que sempre gostei de ter. Quero ter asas para correr o mundo, e terra para criar raízes.

    Que sejamos borboletas, e raízes também.

    “to be lost is as legitimate a part of your process as being found”