Autor: Equipe BRAVE

  • Reconhecendo BRAVES que fazem a diferença e deixam suas marcas na comunidade

    Reconhecendo BRAVES que fazem a diferença e deixam suas marcas na comunidade

    Quando mulheres ajudam umas às outras, coisas incríveis acontecem. Conheça duas das muitas histórias de conexão e apoio entre participantes do BRAVE, dois exemplos de que juntas chegamos mais longe.

     

    Luciana Balico nomeou Erika Numa. Quando a Luciana foi reconhecida com uma bolsa de estudos do CAPES, ela não sabia como se manter em uma região tão cara quanto a Bay Area, mas por meio do BRAVE ela conheceu a Erika e hoje elas são roommates.

     

    “Quem respondeu a minha necessidade por moradia foi a Erika Onuma, uma brasileira que faz parte dessa comunidade das Braves. Ela viu meu post, me chamou no privado, fizemos um facetime para nos conhecermos melhor e ela me acolheu em sua casa no dia 1 de setembro deste ano. Com a ajuda das Braves e da Erika, estou conseguindo equilibrar as contas e realizar o sonho de fazer parte do meu PhD numa das top universidades do mundo. Só a agradecer a minha nova roommate e as Braves.”

     

    Danielle Barg nomeou Fernanda Fell. Depois de anos pesquisando e escrevendo sobre comportamento alimentar, cultura das dietas, insatisfação corporal feminina, padrões de beleza e pressão estética, a Danielle não sabia como poderia usar todo esse material. Foi quando ela conheceu a Fernanda que, assim como a Danielle, é jornalista. Juntas, elas perceberam que esse projeto tinha o potencial de virar um livro. Depois de muito trabalho, o livro “Além do Like” nasceu. Confira: https://www.alemdolike.com.br/.

     

    “Eu estava fuçando no Brave e achei um post da Fê Fell, fiquei feliz só de encontrar uma jornalista que também estava se aventurando em um país estrangeiro. Entrei no site dela e foi amor à primeira vista: gostei da história dela, gostei da forma como se apresentava, da clareza do site…de tudo. […] Ela me fez enxergar que eu poderia ajudar muitas mulheres com os temas que estudei. […] Ela está acompanhando tudo e ficou super emocionada quando eu contei que consegui uma editora. Espero um dia poder encontrá-la pra poder entregar o livro em mãos!”

  • Dicas BRAVE para quem está pensando em adotar um animal de estimação

    Dicas BRAVE para quem está pensando em adotar um animal de estimação

    Por que adotar?

    Quem acompanha a Brave sabe que quando alguém procura informações sobre compra e venda de animais de estimação, nós sempre recomendamos a adoção. Nós fazemos isso porque todos os dias pessoas, por diferentes motivos, deixam seus animais em abrigos e esses animais sofrem muito sem ter a atenção e o carinho que eles merecem. Ainda pior, quando os resgates ficam sem espaço, eles são obrigados a recorrer à eutanásia. De acordo com o ASPCA, todos os anos, são feitas 920,000 eutanásias (390,000 cachorros e 530,000 gatos). Esse cenário piorou ainda mais depois que muitas pessoas decidiram ter animais durante a pandemia sem necessariamente ter um plano sobre o que fazer quando voltassem a trabalhar presencialmente.

    Mas existem muitos outros motivos para adotar:

    • Ao contrário dos filhotinhos recém-nascidos que têm muita energia e precisam de atenção constante para não causar confusão e destruição, cachorros mais maduros são, em geral, mais calmos.
    • Quando você adota um animal adulto, você já sabe qual é o tamanho final que ele vai ficar.
    • A maioria desses animais já está treinada para não usar qualquer lugar da sua casa como banheiro.
    Gato

    Como adotar?

    O melhor lugar para começar sua busca é o site PetFinder.com, que contém um cadastro dos animais disponíveis na sua área. No site você pode selecionar sua localização e todas as características do Pet que você quer. Você pode até mesmo criar um alerta para receber uma notificação.

    Se você tem uma raça específica em mente, você pode buscar por resgates especializados na raça que você escolheu, por exemplo:

    Se você ainda não sabe qual é o melhor animal ou raça para você, algumas organizações como Tony La Russa’s Animal Rescue Foundation têm “adoption counselors” para ajudar nessa decisão.

    Além de cachorros e gatos você pode adotar outros animais como camundongos, lagartos,  cobras, pássaros, coelhos galinhas e até porcos

    Se esse não é o momento certo para você adotar, mas gostaria de ajudar esses animaizinhos, considere oferecer um lar temporário (foster) ou fazer uma doação para qualquer uma dessas organizações. Contudo, se hoje você não tem condições de fazer o “foster” ou doar dinheiro, existem outras formas de contribuir com as organizações que protegem os animais. O simples ato de interagir (curtir, comentar) com e compartilhar as publicações nas mídias sociais já ajuda, pois aumenta a visibilidade dessas organizações!

    Quanto custa adotar um animal?

    A maior parte dos abrigos e resgates cobram uma taxa de adoção que ajuda a cobrir os custos dos dos exames, das vacinas, da castração, que os abrigos têm com esses animais e, que garante que as pessoas que estão adotando realmente têm interesse em cuidar do animal.

    Essa taxa varia muito dependendo do tipo de animal (a taxa para gatos em geral é mais baixa do que para cachorros) e de acordo com a raça. A taxa também varia de acordo com os cuidados oferecidos por cada abrigo (castração, vacina, tratamentos).

    Uma faixa de referência para a taxa é entre $75 e $400 dólares, podendo variar para mais ou para menos.

    O que considerar?

    Espaço

    Avalie se o espaço que você tem é adequado e se o local onde você mora permite que você tenha um animal de estimação. Leve em consideração o tamanho do animal e a quantidade de energia que ele vai precisar gastar. Muitas vezes o que é percebido como um mau comportamento do animal, é na verdade, a falta de oportunidade de gastar a energia que eles têm.

    Verifique também se alguma das suas plantas é tóxica para cachorros ou gatos.

    Tempo

    Todo animal de estimação precisa de atenção, seja para se exercitar e gastar energia, seja para não se sentir sozinho. Sua disponibilidade de tempo é um fator importante não só para a decisão de adotar um animal, mas também para decidir qual é o animal mais adequado considerando a sua rotina.

    Se você trabalha ou viaja muito, você vai precisar de um plano para essas situações. Você pode usar os serviços de um pet day-care ou de um(a) pet-sitter.

    Se o seu animal precisar ficar algum tempo sozinho, provavelmente ainda vai estar mais feliz do que estaria em um abrigo.

    Custo

    Leve em consideração todos os custos envolvidos, como comida, vacinas, possível necessidade de pet sitter e custos com veterinário. Algumas pessoas optam por ter um seguro para evitar despesas médicas inesperadas.

    Outras pessoas

    Leve em consideração as outras pessoas que moram com você. Alguns animais convivem melhor com crianças pequenas ou outros animais.

    Se você pretende dividir as responsabilidades converse sobre a distribuição de tarefas como dar comida, levar para passear, dar remédios, levar ao veterinário, cuidar do calendário de vacinas e etc.

    Cachorros

    Como se preparar para a chegada do seu animalzinho?

    O que você precisa ter

    Essa não é uma lista completa, mas aqui vão alguns itens básicos:

    Para cachorros:

    • Uma coleira (leash)
    • Uma cama
    • Comida
    • Vasilhas para água e comida

    Para gatos:

    • Caixa de areia (litter box e kitty litter)
    • Comida
    • Vasilhas para água e comida

    Planeje

    Animais adotados precisam de alguns dias para se adaptar, tenha paciência durante esse período e conte com a nossa comunidade, caso você tenha dúvidas ou preocupações.

    Escolha um nome para o seu novo amigo. Cachorros, por exemplo, conseguem se adaptar com novos nomes facilmente. Mesmo que você adote um cachorro que já tem um nome, se você usar o novo nome consistentemente, ele vai aprender.

    Encontre um veterinário

    Seu animal vai precisar de cuidados. Recomendações de amigos e da comunidade é uma das melhores formas de encontrar um veterinário confiável, mas você também pode usar a busca da California Veterinary Medical Association.

    E agora?

    Ainda tem alguma dúvida? Pergunte no nosso grupo, muitas de nós já passamos por essa experiências e ficaremos contentes de ajudar.

    Já tem seu animalzinho adotado? Não deixe de compartilhar a sua história de adoção e uma foto  com a gente!

    Gatos

    Referências

    American Animal Hospital Association

    ASPCA

    San Francisco SPCA no Twitter

    Novas restrições para entrada de cães nos EUA: saiba o que isso significa para trazer seu animalzinho

  • Melissa Ribeiro – BRAVE Sua História

    Melissa Ribeiro – BRAVE Sua História

    Melissa Ribeiro, 45 anos, trilhou o seu caminho para a Bay Area com um foco de laser. Ela iniciou sua carreira na área de recursos humanos em uma empresa americana em sua cidade natal Londrina, no Paraná, e o seu conhecimento da língua inglesa serviu de passaporte para muitas oportunidades. Interessada em continuar ampliando seus conhecimentos, perseguiu uma oportunidade de ser transferida para os EUA e realizar um mestrado. Nos EUA, Melissa passou por empresas como IBM, Thomson Reuters e Yahoo, e morou em Nova York, Florida, Los Angeles e Mountain View.

     

    “Quando você não tem homem e filho na sua vida, e você tem ambição de querer crescer, você vai e faz o que tem que ser feito. Era fazer uma mala e ir embora”, brincou Melissa. Em suas andanças, Melissa compartilhou como foi conquistar espaços dominados por homens sendo uma mulher, imigrante e brasileira. “Se você fala que é brasileira, já te olham de cima a baixo e perguntam se você dança no Carnaval. Eu me sentia humilhada.” Mas, não deu espaço para rótulos e conquistou respeito e espaço no mercado americano. Muitas vezes, aquilo que poderia ser encarado como uma barreira, foi seu grande trunfo. “Muitas posições globais que ocupei no começo da carreira foi porque eu não era americana. Eu poderia ter um entendimento diferente para lidar com outros públicos.”

    Sua ambição e perseverança nos estudos a ajudou a superar um diagnóstico de TDAH e a ensinou como canalizar sua energia e talento para alcançar uma carreira de sucesso. Hoje, Melissa é Chief People Officer na Actian e vive com sua família em San Carlos. Após dar uma entrevista ao Jorge Pontual do Fantástico sobre o mercado de empresas fo Vale do Silício, convidamos Melissa para um bate-papo com o BRAVE para conhecer mais sobre sua trajetória de vida, quais foram os desafios e conquistas como imigrante brasileira no mercado profissional americano e sua relação com a Bay Area. Confira a conversa completa e as dicas da Melissa para quem está desenvolvendo sua carreira profissional nos EUA e mais destaques no BRAVE Sua História no Instagram.

    Conte um pouquinho de sua história e como tudo começou?

    Eu ainda estava no segundo ano da faculdade e tive oportunidade de aprender inglês bem cedo na minha vida. Eu queria fazer estágio numa empresa americana para poder estar exposta à língua e também porque todo mundo vê os Estados Unidos como um foco de grandes empresas, com as melhores referências, inovação, e criatividade. 

    Então, com 18 anos, eu bati na porta de uma empresa e falei: “olha, eu quero ser estagiária aqui”. Eles não tinham nenhuma posição naquele momento, mas eu fiquei acompanhando por uns três meses até um dia rolou uma uma vaga para recursos humanos. Eu era a única pessoa da equipe de RH que falava e escrevia em inglês. A oportunidade da língua foi o que me abriu todas as oportunidades na minha vida profissional.

    Eu tive acesso a executivos bem no começo da carreira, para traduzir programas e implementar best practices no Brasil e tive que criar uma estrutura logo de cara lidando com executivos, e na maioria homem.

    Quando eu decidi fazer meu segundo mestrado, eu quis fazer nos Estados Unidos. Eu estava namorando para casar, nós dois trabalhávamos para a mesma empresa e ambos queríamos estudar fora. Nós fomos pedir demissão e a própria empresa falou que poderia nos transferir. Essa porta de entrada foi muita sorte. Fui transferida para Atlanta, na Georgia.

    Após um período, fui trabalhar na IBM e, por ser brasileira, me colocaram numa posição para treinar e recrutar pessoas da América Latina. Eu não falava um pingo de espanhol, então eu tive que fazer aulas de noite e falar “portunhol” para começar. 

    Naquela época eu já estava me divorciando, e também decidi fazer o meu PhD, mas para isso não conseguiria trabalhar full time. Então, eu virei Executive Recruiter, e nessa posição eu tive mais flexibilidade de horários. Consegui me manter assim. (….)

    Em determinado momento, surgiu uma oportunidade em New York para trabalhar na área de recursos humanos. Quando fui para NY foi quando a coisa bateu mesmo. Tive que tomar conta de mim mesma. A empresa para onde eu fui não me pagava quase nada, e eu não fiz uma pesquisa de mercado legal, então eu aceitei ganhando muito pouco e morando em Manhattan. Tinha meses que eu não tinha dinheiro para o metrô, tinha que andar 24 quadras para a empresa. Comprava comida enlatada porque durava mais. E, vou te dizer, foi a melhor fase da minha vida, porque eu comecei a acreditar no que eu iria conquistar e fazer, eu não tinha medo. Botei minha cara a tapa, e consegui um outro emprego em uma empresa internacional. Novamente, voltei a trabalhar com executivos, só homens, então eu não era apenas “a mulher, brasileira”. Eu espero que a nova geração não tenha mais isso, mas se você fala que é brasileira, o cara te olha de cima a baixo e pergunta se você dança no Carnaval. Eu me sentia humilhada Mas aí na hora eu cortava a conversa, para a pessoa começar a me respeitar.

    Fui a um evento de networking, onde ouvi uma mulher super inspiradora. Tudo que ela falava batia com o que eu queria para minha carreira. No final da palestra, me apresentei para ela e falei “quero manter contato porque eu vou trabalhar para você”. (…) Eu a persuadi por algum tempo, e um dia ela me chamou para fazer entrevistas. Eles precisavam de uma diretora de recursos humanos para M&A na Thomson Reuters. Eu fui enviada como expatriada para o Brasil, durante dois anos, em SP. Fizemos aquisição de 8 empresas e eu fui responsável por todo o processo relacionado a pessoas. (…) Eu tive muita sorte, porque novamente eu fui atrás e expandi. 

    Depois, Fui trabalhar na Yahoo, em Miami, numa posição responsável por toda a parte de pessoas para América Latina. Foi um trabalho fantástico. Ganhei prêmios da Yahoo e depois me pediram para mudar para o HQ em Sunnyvale.

    Mudei para a Bay Area e fui morar em San Francisco. Eu estava solteira e queria estar lá no movimento. Eu queria poder andar, passear, conhecer gente, então foi muito bom. Continuei trabalhando para a Yahoo, mas a empresa começou a decair (….) e começaram a mandar muita gente embora e eu não quis participar disso. Fui trabalhar numa empresa em San Mateo, liderando globalmente, e foi aí que virei Executive. Tive uma rotação fantástica (…)

    Quando você não tem homem e filho na sua vida, e você tem ambição de querer crescer na vida, você vai e faz o que tem que ser feito. Era fazer uma mala e ir embora.

    Mas aí eu conheci o amor da minha vida, o meu marido, no período em que estava fazendo uma transição para Los Angeles. Ele topou vir comigo, então nos mudamos para Los Angeles, onde ficamos por 3 anos. 

    Mas, o agito da Bay Area é muito grande. A energia, a inovação, a criatividade, as estratégicas ocorrem aqui. LA é uma cidade legal, mas eu queria estar envolvida com as pessoas da Bay Area. Nesse momento, voltei para o mercado para voltar para a Bay Area. E aí cheguei nesse papel de Chief People Officer, o qual diz respeito às pessoas, e não da operação de RH.  Meu trabalho está crescendo demais, a nossa empresa acabou de realizar uma compra de uma empresa de $10 Bi  e agora vai ter muito trabalho de crescimento, estamos acelerando muito e eu e minha equipe somos responsáveis em trazer o talento. tem bastante pressão, mas eu amo pressão.

    Quais foram os seus maiores desafios como imigrante? E se você soubesse de algo antes, o que você teria mudado?

    Eu não me arrependo de nada. Eu acho que todos os conflitos e batalhas foram conquistadas e fez eu ser quem eu sou. Até passar fome fez parte de quem eu sou, para valorizar as coisas na vida. Eu acho que, em termos de dificuldades, eu sempre fui a primeira mulher de uma equipe, nos EUA e naquela época, até mesmo hoje, não é fácil. Acho que ganhamos grandes batalhas com o movimento do Black Lives Matter, porque agora todo mundo está olhando para questões de diversidade e inclusão e como vamos introduzir mais minorias nas empresas, e eu sou responsável por isso. Mas, o labelling de que “mulher brasileira precisa ser gostosa, tem que ser sensual”. Precisamos manter quem nós somos, mas na vida profissional eu não quero ser vista com esses olhos. Você leva cantada em todos os lugares.

    A mulher brasileira tem muito charme. A gente sorri mais, tem aquele encanto que eu chamo de gravitas, que as pessoas se atraem, porque somos mais abertas para outras pessoas. (…)

    Em segundo lugar, diria que um grande desafio é a língua. Até hoje, eu dou palestra, faço podcast, e eu sempre me desculpo no começo porque eu sei que algumas coisas não vão fazer sentido, porque não é a minha língua nativa. Eu consigo ter domínio, mas nunca vou ter a fluência de um americano. Mas como consegui “virar” isso? Eu não me levo muito a sério. E de vez em quando eu vou errar durante uma palestra, posso falar uma besteira grande. Quem não domina o inglês tão bem, acaba usando mais palavrão. Eu sou Head Mundial de RH e não deveria usar palavrão, mas eu uso, porque eu transformo a conversa e a pessoa relaxa um pouco. Não uma coisa agressiva, mas para descontrair e humanizar.

    Muitas posições globais que ocupei no começo da carreira foi porque eu não era americana. Eu poderia ter um entendimento diferente para lidar com outros públicos. Nesse caso, a “rotulação” foi usada a meu favor. Aquilo que era o meu desafio da língua, eu usei a meu favor.

    Quando você apanha, aprende que pode fazer certas coisas e não ter medo. (…) Você vai apanhar e receber um monte de não, é natural. Mas, você vai transformar essa não em um grande sim, porque você vai aprender a lição.

    Como você lidou com seu Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) ?

    Na época  da escola, eu ouvia um passarinho e já me desconcentrava. Foi um milagre eu ter conseguido acabar a escola e entrar na faculdade, mas sempre por muito pouco. Mas eu comecei a fazer psicologia, e nas minhas leituras sobre TDAH eu me descobri nisso.

    (…) Eu fui ao médico, tomo Ritalina desde os 27 anos de idade, e mudou quem eu sou. Eu foco e também sei das minhas limitações.(…) Saber minha limitação foi muito importante. Eu sei que até certa hora eu vou ser produtiva, depois daquele horário eu só vou fazer coisas repetitivas e mecânicas, eu não vou conseguir produzir muita criatividade.

    Qual a sua mensagem para as imigrantes brasileiras que estão chegando à Bay Area buscando oportunidades?

    1. LinkedIn: deixe sua página entendível para as pessoas que estão buscando talento. Vá na página de alguém que você respeita e se inspire nessa estrutura. é muito importante.  Tenha uma foto apresentável, que reflita você.
    2. Entre em contato e se associe com grupos onde você acha que podem rolar oportunidades.
    3. Em eventos de networking, não tenha medo de se apresentar. Você é maravilhosa, você tem coisas ótimas que a outra pessoa ainda não sabe. é o teu trabalho fazer a outra pessoa conhecer. Então, tenha coragem de se apresentar! Caso você saiba que alguém interessante vai estar lá, procure o perfil da pessoa e talvez vocês achem coisas em comum. E nós brasileiras, temos o charme, nós sabemos fazer essa conexão com algo que você já tem, e conseguir estabelecer.
    4. Não pare de estudar! Você precisa saber das tendências, mudanças, não pode parar. Não pode ter preguiça. 
    5. A gente não pode esquecer do número 1: você vem na frente de qualquer um. Se você não fizer isso por você, ninguém vai. O homem é mais egoísta nesse sentido, e a mulher precisa ser mais egoísta também.